MEXICO D.F., 23 de jan de 2008 às 16:04
Um artigo editorial do Sistema de Informação da Arquidiocese do México assinalou esta semana que o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN) não é uma surpresa, pois esteve sendo preparando durante 15 anos, e estaria sendo utilizado.
A nota editorial questionou às organizações sociais e alguns políticos que se manifestaram contra a abertura do mercado agrícola e do gado porque o tratado "faz 15 anos se aceitou em cada uma de suas cláusulas, incluindo a que considera uma liberalização tarifária de produtos do campo como milho, feijão e açúcar, que acaba de cumprir-se ao iniciar 2008".
"O que hoje verdadeiramente interessa –segue o editorial da Arquidiocese– é exigir ao governo medidas eficazes para que o campo mexicano reencontre sua capacidade de produção dos mantimentos que necessitamos".
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Segundo a nota, as autoridades "devem fazer as propostas no que nos interessa como mexicanos: uma ampliação do tratado para aspectos humanos e trabalhistas".
"Algumas organizações sociais souberam se posicionar nos tempos novos do comércio mundial, mas há muitas outras que gostariam de um horizonte fechado e sobreprotegido para nosso país, algo que realmente já não é possível. Hoje devemos procurar, com audácia e habilidade política, ampliar o tratado para a regulação dos fluxos migratórios de mexicanos que constantemente se deslocam para os Estados Unidos e Canadá", conclui o editorial.